quinta-feira, 28 de julho de 2011

Leiammm

Não sei quem é o autor dessa coisa, mas só sei que essa coisa é uma coisa boa de ler...

Coisa
 A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma
utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.
      A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".
      Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha.
       Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha.
       Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
       Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".
        Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.
        Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa).
        Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!
        Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".
         Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra  ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou. Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta. E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".
        Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas.
        Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer  coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem."
         Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.
        A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!
         Coisa à  toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".
         Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.
        Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas". 
       ENTENDEU O ESPÍRITO DA COISA?

 ._,___

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Atenção....

Memorando do Gerente de Relações Humanas para as secretárias de uma grande empresa:



'Recomendamos a todas as mulheres da empresa, que ao solicitar xerox através de bilhetes, o façam com propriedade e com frases completas.
A grande maioria dos bilhetes recebidos têm causado alguns problemas aos nossos colegas de trabalho, colocando em risco, inclusive, a paz nos seus lares, quando por acaso esquecem os bilhetes nos bolsos de suas roupas.
Como exemplo, abaixo transcrevemos algumas dessas solicitações de cópias.'



'Márcio, seja bonzinho ....Faça igual a última vez ... Please!'


'Joãozinho... Quero quatro rapidinhas!'

'Zeca, hoje eu tenho que ser a primeira porque estou mais necessitada!'

'Márcio, quero dos dois lados e presta atenção: atrás tem que caber tudo!'

'Toninho, por favor... Coloca na frente pra mim, vai ...'

'Joãozinho, presta atenção, estou muito angustiada ...Estou atrasada!'

'Toninho, tira o mais rápido possível, porque o gerente também vai querer...'

'José, por favor, devagar, com carinho, porque quero bem feito.'

'Zeca, cuidado! É comprido e largo.... Posicione direito para que não fique nada de fora.'

'Carlos, será que dá pra entrar no meio sem que ninguém perceba e tirar uma rapidinha?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Bota imaginaçãoooo

Um carteiro que sempre roubava cheques dos aposentados e pensionistas do INSS morre e chega ao inferno.


O demônio o espera no portão e lhe diz:

- Pelos pecados cometidos em vida, estás condenado a ficar enterrado até o pescoço naquela piscina de merda!

O carteiro observa a piscina e vê a Dilma com merda apenas até a cintura. Revoltado, diz para o demônio:

- Tá certo que eu roubei, mas não foi tanta coisa assim... Eu nunca matei alguém, nem participei de grupos terroristas na época do Governo Militar! Nunca roubei dinheiro público e nem dei bolsa-esmola para enganar os ignorantes! Não roubei nem 1% do que aquela senhora ali roubou, e ela está com merda só até a cintura! Por que eu tenho que ficar atolado até o pescoço?

O demônio, irritado, olha para a piscina e grita:
 
DONA DILMA !!!!!! DESÇA DOS OMBROS DO LULA...JÁ !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


sexta-feira, 22 de julho de 2011

A raça chamada homem...

Ao Caro Dr. Antônio Roberto,
                   Psicólogo e Psicoterapeuta

                   Espero que possa me ajudar.
                   Peguei meu carro e saí pra trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre. Rodei pouco mais de 1 km quando o motor morreu e o carro parou. Voltei pra casa, para pedir ajuda ao meu marido. Quando cheguei, nem pude acreditar, ele estava no quarto, com a filha da vizinha!
                   Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a garota 22. Estamos casados há 10 anos, ele confessou que estavam tendo um caso há 6 meses. Eu o amo muito e estou desesperada. Você pode me ajudar?

                  Antecipadamente grata.
                  Patrícia


             
   Resposta:
                 Cara Patrícia,


                 Quando um carro pára depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ocorrer devido a uma série de fatores. Comece por verificar se tem gasolina no tanque. Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido.
                   Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica. Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores. A pessoa ideal para ajuda-lá seria um mecânico. Você jamais deveria voltar em casa para chamar seu marido. Ele não é mecânico. Assuma seu erro! Não repita mais isso!!!

                 Espero ter ajudado.
                 Dr. Antônio Roberto.
   

 -

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A presidenta foi estudanta?

Assunto: Fw: Enc: A Presidenta foi Estudanta?!

 
Uma boa aula de português.
Foi elaborado para acabar de vez com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta.
 
Acho interessante para acabar com a polêmica de "Presidente ou Presidenta" 

A presidenta foi estudanta?

Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"
A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação...


 
 
 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigos...

 
AMIGOS(Paulo Sant'anna)
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto de vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
 Paz e bem...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Medicina no interior

MEDICINA NO INTERIOR....
>
>
> Um velho médico, que sempre trabalhara no meio rural, achou que
> tinha chegado a hora de se aposentar, depois de ter exercido a
> profissão mais de 50 anos.
>
> Encontrou um jovem médico para o seu lugar e sugeriu ao novo
> diplomado que o acompanhasse nas visitas domiciliares, para que as
> pessoas se habituassem a ele gradativamente.
>
> Na primeira casa, uma mulher queixou-se que lhe doía o estômago.
> O velho médico respondeu-lhe:
> - Sabe, a causa provável é que você abusou das frutas frescas...
> Por que não reduz a quantidade que consome?
>
> Quando saíram da casa, o jovem médico disse: - O senhor nem sequer
> examinou aquela mulher... Como conseguiu chegar ao diagnóstico
> assim tão rápido?
>
> - Oh, nem valia a pena examiná-la... Você notou que eu deixei cair
> o estetoscópio no chão? Quando me abaixei para apanhá-lo, notei
> que havia, no balde de lixo, meia dúzia de cascas de mangas,
> bergamotas e ameixas
> verdes impróprias para o consumo. É provável que isso ocasionasse as dores
> estomacais. Na próxima visita você se encarrega do exame!
> " Humm, que esperteza...", pensou o aprendiz.
>
> Na casa seguinte, eles passam vários minutos a falar com uma mulher ainda
> jovem.
> Ela queixava-se de grande fadiga.
> - Eu me sinto completamente sem forças...
> O jovem doutor disse-lhe então:
> - Você provavelmente está dando muito de si para a igreja... Se
> reduzir essa atividade,
> talvez recupere sua energia.
>
> Assim que deixaram aquela casa, o velho doutor disse para o novo:
> - O seu diagnóstico surpreendeu-me...Como é que chegou à conclusão
> que aquela mulher se dava de corpo e alma aos trabalhos religiosos?
>
> - Eu apliquei a mesma técnica que o senhor me indicou:
> Deixei cair o meu estetoscópio e, quando me abaixei para apanhá-lo,
> vi o padre debaixo da cama...
>
> " O mal não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam".
>
> Emmanuel
>

domingo, 17 de julho de 2011

Casa arrumada

CASA ARRUMADA



Carlos Drummond de Andrade
A vida é muito mais do que isso...
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."
Casa arrumada  é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz. 
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vindo.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, vizinhos
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

sábado, 16 de julho de 2011

Pinga turbinada

PINGA TURBINADA
QUERO VER  VOCÊ NÃO RIR
Juca e Chico eram dois mecânicos de avião e trabalhavam no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro.
Cachaceiros de carteirinha, não perdiam a chance de derrubar umas e outras.
Num fim de tarde, sem movimento, Chico disse:
-"Tô seco pra tomar umas"...
-"Eu também", emendou o Juca.
Os dois foram até o vestiário, mas a garrafa no armário estava vazia.
Nessa altura, a vontade aumentou e então Chico sugeriu:
- "Que tal a gente experimentar combustível de jato?"
E o Juca:
- "Vamo lá, de repente esse troço é bom.."
E os dois detonaram perto de um litro.
No dia seguinte, ao acordar, Chico ficou surpreso, pois estava se sentindo muito bem e sem ressaca.
Nisso o telefone tocou; era o Juca, que perguntou:
- "Como você se sente?"
- "Tô inteirão. A coisa é boa pra cacete. Agora só tomo dela."
- "É da boa mesmo, mas só uma pergunta:
já peidou hoje?"
E o Chico:
- "Não, por quê?"
- "Então se segura, porque eu tô ligando de Cuiabá!"

quinta-feira, 14 de julho de 2011

História que vovô contava...

HISTÓRIAS QUE VOVÔ CONTAVA
A Disconcordância
                                                                                     José Maurício Guimarães
 
Meu avô ajeitou os óculos na ponta do nariz e começou:
"- Era uma vez, no tempo das carruagens, numa época que a gente amarrava cachorro com linguiça, quando ainda tinha cachorro e linguiça tinha trema - era uma vez  aquele país que tinha muitos ministérios. Um desses ministérios resolveu distribuir um livro de português para turmas de educação de jovens e adultos..."
Esse livro de português chegou até nós. Abrimo-lo e, eis que senão quando, topamos com esse diálogo antigo:
-"Posso falar 'os livro'?
- Claro que pode".
De acordo com a narrativa do vovô, ajeitando os óculos na ponta do nariz,  "foi um deus-nos-acuda. Tamanha foi a barafunda, a estupenda perplexidade, no país dos muitos ministérios, deu-se a ingente grita! até que um acadêmico, presidente do senado, criticou o tal ministério (da educação!) por autorizar a publicação e a distribuição às escolas públicas de livro didático que admitia erros de português".
(E nós que pensávamos que o único erro de português teria sido a sentença assinada por D. Maria I condenando o Alferes Tiradentes a morrer na forca...)
E essa agora? Prenúncios de erro de concordância ainda pior: o presidente do senado não concordou com o ministério da edecação.
O senador acadêmico foi mais longe: "Se não fosse a língua portuguesa, hoje não teríamos esse território imenso que temos"
Desta vez, foi meu neto que fez a indagação: 
Vovô, não consigo entender. Quer dizer que conquistamos esse imenso território na base da conversa? Com a língua?
Ajeitei meus óculos na ponta do meu nariz. Criança tem cada pergunta... e continuei lendo o hebdomadário:
-"Posso falar 'os livro'? - Claro que pode". O escritor Ernani Pimentel, autor do livro Acordo Ortográphico da Língua Portugueza, saiu em defesa dessa construção: "Muitos educadores acham que falar certo é falar rebuscado, mas o falar adequado se dá no momento que seu receptor o compreende." E arrematou: "Eu preciso ensinar o aluno a usar smoking, mas nem sempre ele vai poder usar esta vestimenta. Em algumas situações, ele usará sunga, bermuda ou calça jeans, para que seja bem entendido".
Agora, eu é que não entendi. Suspendi a leitura e fiquei pensando com meus botões (botões da bermuda, entendam bem!) – em quais situações o aluno ou o cidadão usará sunga, bermuda ou calça jeans, para ser bem entendido? Os antigos diziam: para quem sabe ler pingo é letra. Hoje, pelo andar da carruagem, para quem usa sunga, elástico é letra; braguilha é frase e cueca é período composto por subordinação.
O falar erudito é esnobe, dizem os populistas. Portanto, rabisquem ou deletem as expressões acima: abrimo-lo, eis que senão quando, barafunda, a ingente grita - que não deve ser confundida com 'a gente grita'- hebdomadário e período composto por subordinação. Mas, falar errado é crime de lesa-língua, afirmam os (bons) acadêmicos. Mais uma vez sugiro um plebiscito. Os que são a favor da concordância, votem não; os que defende a discordância, votem sim. Ou melhor, os que forem a favor, permaneçam como estão... para facilitar. Depois, é simples questão de definir em lei os hediondos crimes gramaticais e sancioná-los: duzentas e cinquenta chibatadas sem trema em quem falar errado e disconcordar; quatrocentas chibatadas e pena de reclusão por 30 anos para quem escrever em disconcordância de número; detenção e multa de R$5.000,00 para os que corrigirem o certo ou disconcordarem com o errado. Quid juris? dura lex sed lex.  
Não pensem que estou exagerando. Quem leu FAHRENHEIT 451 de Ray Bradbury sabe que é nessa temperatura (correspondente a 232.78 Celsius) que os livro entram em combustão. Não tente fazer isso em casa! O romance, que deu origem ao belíssimo e angustiante filme de François Truffaut, descreve um futuro onde livros são proibidos pelo regime totalitário; se houvesse livros numa casa e o vizinho denunciasse, uma espécie de ministério ou polícia incendiária era acionada para colocar fim na praga das letras. Queimavam todos os livros a 451 Fahrenheit e o resto da casa ia de roldão em mais de 1500º Celsius... Bradbury faz um preâmbulo dessa tragédia profetizando o passado: "... a escolaridade fora resumida, as disciplinas afrouxadas, a filosofia, a história e o estudo das línguas suprimido. A gramática ficou esquecida e a ortografia ignorada. Tudo passou a ser imediatismo, a luta pelo emprego e a busca do prazer a qualquer custo. Para que aprenderiam alguma coisa além de acionar botões, ligar interruptores e apertar parafusos de engrenagens?"
- "Pois é, - prosseguiu meu avô - quando chegarmos nesse ponto não será necessário nem smoking, nem sunga, nem bermuda. Vamos ficar pelados em cima das árvores articulando sons guturais, comendo lesmas e frutos silvestres até que alguém se atreva a andar ereto de novo, inventar a fala e fabricar um machado de pedra lascada. Estaremos literalmente lascados".
Vovô sabia das coisas. Hoje posso escrever do jeito que bem entendo, com os erros que entenderei, cá sou amigo do rei!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hemorróidas

HEMORRÓIDAS  

 Ptolomeu em 150 d.C. falava que a terra era o centro do universo e que tudo girava em torno dela, foram precisos cerca de 1400 anos para esta teoria ser rebatida por Nicolau Copérnico provando para a humanidade que o Sol sim era o centro.

 Eu, simplesmente eu, descobri em apenas três dias, após 56 anos, que ambos estavam redondamente enganados: o centro do universo é o cu. Isso mesmo, o cu!

 Operei das hemorróidas em caráter de urgência algumas semanas atrás.

 No domingo à noitinha, o que achava que seria um singelo peidinho, quase me virou do avesso.

 “É difícil, mas vamos ver se reverte”, falou meu médico. Reverteu merda nenhuma, era mais fácil o Lula aceitar que sabia do mensalão do que aquela lazarenta bolinha (?) dar o toque de recolher.
Foram quase 2 horas de cirurgia e confesso não senti nadica de nada, nem se me enrabaram durante minha letargia!

 Dois dias de hospital, passei bem embora tenham tentado me afogar com tanto soro que me aplicaram, foram litros e litros; recebi alta e fui repousar em casa.

 Passados os efeitos anestésicos e analgésicos, vem a “primeira vez”. PUTA QUI PARIU !!!


 Parece que você ta cagando um croquete de figo da Índia, casca de abacaxi, concha de ostra e arame farpado. É um auto-flagelo.

 Por uns três dias dói tanto que você não imagina uma coisinha tão pequena e com um nome tão reduzido (cu) possa doer tanto. O tamanho da dor não é proporcional ao tamanho do nome, neste caso, cú deveria chamar dobrovosky, tegulcigalpa, nabucodonosor.

 Passam pela cabeça soluções mágicas:

 Usar um ventilador! Só se for daqueles túneis aerodinâmicos.
Gelo! Só se eu escorregar pelado por uma encosta do Monte Everest.
Esguichinho d’agua! Tem que ser igual a da Praça da Matriz, névoa seguida de jatos intercalados.

 Descobri também que somos descendentes diretos do bugio, porque você fica andando como macaco e com o cu vermelho; qualquer tosse, movimento inesperado, virada mais brusca o cu dói, e como!

 Para melhorar as “idas” à privada, recomenda-se dieta na base de fibras, foi o que fiz:
comi cinco vassouras piaçaba, um tapete de sisal e sete metros de corda.

 Agora sei o sentido daquela frase: “quem tem medo de cagar não come!”

 Perdi 4 quilos; 3,5 de gordura e 0,5 de cú.

 Tudo valeu, agora já estou bem, cagando com manda o figurino, não preciso pensar para peidar, o cú ficou afinado em ré menor, uma beleza!

Foda é que usei Modess por 20 dias após a cirurgia e hoje to sentindo falta dele!


terça-feira, 12 de julho de 2011

Mineirinho...

E mais outra, com o assunto que tá na moda
O mineirinho enfrentando o bullying
O mineirinho está comendo no balcão de um restaurante de estrada,quando entram três motoqueiros cariocas, tipo "Abutres"
(aqueles caras que vestem roupas de couro preto, cheias de coisas cromadas e que gostam de mostrar sua força quando estão em bando).
O primeiro, vai até o mineirinho, apaga o cigarro em cima do bife dele e vai sentar na ponta do balcão.
O segundo, vai até o mineirinho, cospe no copo dele e vai sentar na outra ponta do balcão.
O terceiro, vira o prato do mineirinho e também vai sentar na outra ponta do balcão.
Sem uma palavra de protesto, o mineirinho levanta-se, põe o chapéu de palha e vai embora.
Depois de um tempo, um dos motoqueiros diz ao garçom:
- Esse sujeito não era homem!
E o garçom:
- E nem bom motorista ... Acabou de passar, com o SCANIA dele, em cima de três motos !!!



segunda-feira, 11 de julho de 2011

O folheto

O FOLHETO!

Todos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o
velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam
folhetos sacros.

Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho
saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também
chovia muito. O menino se agasalhou e disse:

-Ok, tio padre, estou pronto. '

E o padre perguntou:

-'Pronto para quê?':

-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '

O padre respondeu:


-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '

O menino olhou surpreso e perguntou:

-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'

O padre respondeu:

-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '

Triste, o
menino perguntou:

-'Tio, eu posso ir? Por favor!'

O padre hesitou por um momento e depois disse:

-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. '

-'Obrigado, tio!'

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos
caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos
sacros a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado,
mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por
alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente
desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e
caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a
campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas
ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.

Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas
algo o deteve. Mais
uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta
bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele
tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar..
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela
perguntou gentilmente:

-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este
pequeno menino disse:

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de
dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu
último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:

-'Obrigada, meu filho!!! E que
Deus te abençoe!!!'

Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Padre estava no altar,
quando a missa começou ele perguntou:

- 'Alguém tem um
testemunho ou algo a dizer?'

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.

- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem
antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum
tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado,
sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu
coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança
ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão
da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na
cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço.
De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto
de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu
pensei:

-'Vou esperar um
minuto e quem quer que seja irá embora. '

Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa
que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:

-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou
vem me visitar.. '

Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta,
enquanto a campainha soava cada vez mais alta.

Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na
minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em
minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que
estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou
com voz de querubim:,

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '

Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.

Conforme aquele anjinho
desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li
cada palavra deste folheto.

Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu
não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA
FELIZ DE DEUS!!!

Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui
pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de
Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja.
o Velho Padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o
seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e
chorou copiosamente.

Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este.

Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela
se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.

Lembre-se: a mensagem de
Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

Por isso...

- Me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de
dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu
último folheto.




sábado, 9 de julho de 2011

Em certinho...

EM CERTINHO...

Pai, Começa o Começo!
Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - "pai, começa o começo!".
O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos.
Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim.
Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança.
Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo caminho.
Hoje, minhas "tangerinas" são outras. Preciso "descascar" as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis......
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para "começar o começo" era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta.
O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado.
Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:
"Pai, começa o começo!". Ele não só "começará o começo", mas resolverá toda a situação para você.
Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano.
Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: "Pai, começa o começo!".



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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Meu problema é na orelha...

MEU PROBLEMA É NA ORELHA

Um velhote (meio surdo) entrou na sala de espera de um consultório médico.
 Quando aproximou-se da mesa da recepção, a recepcionista disse:
-Bom dia senhor, qual o seu problema ?
-O meu problema é no pênis, minha senhora.
A recepcionista irritada:
-  O senhor não devia dizer uma coisa dessas, numa sala de espera
cheia de gente! Causa embaraço aos outros doentes!
O senhor devia ter dito que estava com um problema na orelha, por exemplo, 
e depois falar a verdade ao doutor, lá dentro do consultório.
O homem retirou-se da sala, esperou alguns instantes e depois entrou novamente.
A recepcionista sorriu e perguntou:
-Sim?
-Estou com um problema na minha orelha !
A recepcionista fez um aceno de aprovação e sorriu toda triunfante.
-E qual o problema da sua orelha, senhor ?
-Arde pra caralho quando eu mijo!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

O leão e os três touros...

O Leão e os Três Touros  Três touros, amigos desde infância , pastavam juntos e tranqüilos na selva.
Um Leão, escondido no mato, espreitava-os na esperança de fazer deles seu jantar, mas tinha medo de atacá-los enquanto estivessem juntos.
Mas, por meio de astuciosas e traiçoeiras palavras, ele conseguiu criar entre eles a desavença e separá-los.
Assim, tão logo eles pastavam sozinhos, atacou-os sem medo algum, e um após outro, foram sendo devorados sempre que sentia fome.
Autor: Esopo
Moral da História: União é força. 
 

 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A cura está no doente...

Entrevista: Paulo de Tarso Lima

Paulo de Tarso Lima, do Hospital Albert Einstein: energia e religião no caminho da cura
 
Não é habitual ouvir um médico respeitável, de uma instituição de saúde modelar, falar sobre o papel da energia do corpo humano e da religião no caminho para a cura. É justamente o caso do cirurgião Paulo de Tarso Lima, coordenador do Departamento de Medicina Integrativa e Complementar do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. A medicina integrativa é uma prática em ascensão. Surgida nos Estados Unidos na década de 1970, une a medicina tradicional oriental, com sua abordagem holísitica, e a ocidental, apoiada na produção científica e na tecnologia. A reunião tem revolucionado a busca pela cura de doenças como o câncer. "A ideia não é excluir nada, mas juntar tudo e mostrar que a pessoa é detentora da capacidade de cura da própria doença", afirma Lima, que estudou a medicina interativa na Universidade do Arizona (EUA) e cursa o primeiro ano da Barbara Brenner School of Healing, na Flórida, onde a cura é perseguida a partir do estudo da energia humana. O médico é também autor do livro Medicina Integrativa - A Cura pelo Equilíbrio. Na entrevista a seguir, ele explica os fundamentos da medicina integrativa e aposta que a prática vai se espalhar por aqui por razões econômicas - por ora, apenas alguns hospitais e somente cinco universidades brasileiros se dedicam ao assunto.
 
Afinal, o que é medicina integrativa?

É um movimento que surgiu nos Estados Unidos na década de 1970 e que começou a ser organizado com mais rigor na década de 1980, quando entrou para as faculdades de medicina. Hoje, existem 44 universidades americanas ligadas à pratica, que traz uma visão mais holística da pessoa no seu todo: corpo, mente e espírito. O que buscamos é oferecer uma assistência com informação e terapias que vão além da medicina convencional para ajudá-la a se conectar com a promoção de saúde. Eu não tenho a menor dúvida de que a medicina convencional é extremamente efetiva em se tratando de doença, mas saúde não é apenas ausência de doença.
 
Que terapias são essas?
 
Sistemas tradicionais como a medicina chinesa e indiana nos oferecem uma gama de alternativas, como acupuntura, Reiki, yoga, entre outras, que trabalham a energia do nosso corpo, estimulando uma reação aos sintomas das doenças. A ideia desse movimento não é excluir nada, mas juntar tudo e mostrar que a pessoa é detentora da capacidade de cura da própria doença. Isso é uma mudança de paradigma, porque a possibilidade de voltar ao estado saudável não é algo dado à pessoa, mas é algo inato a ela.

Qual a explicação para só agora a medicina integrativa despertar interesse de médicos convencionais?

Há duas razões: a demanda dos pacientes e a produção acadêmica, que cresce a uma velocidade muito alta. Se entendemos como as coisas funcionam, sabemos que é seguro.

Qual a situação da prática no Brasil?

Estamos em uma situação de dualidade. Os alinhados à prática muitas vezes não usam a medicina convencional de maneira integrada, e os convencionais não usam a medicina integrativa. Temos no Brasil um movimento diferente dos Estados Unidos, menos acadêmico, mas que vem crescendo graças a uma portaria de 2006 que autorizou procedimentos de acupuntura, homeopatia, uso de plantas medicinais e fitoterapias no Sistema Único de Saúde (SUS).

E por que a resistência dos médicos convencionais?

Eu não entendo. Estamos falando de energia e não precisamos ir muito longe para provar que energia corporal existe. A partir do momento que temos uma mitocôndria que produz energia dentro de cada célula, e isso é ensinado no primeiro ano de medicina, não há o que discutir. Temos energia no corpo, e pronto. O curioso é que muitos exames hospitalares rotineiros são baseados em mensuração do campo energético do corpo, como a ressonância magnética, o eletroencefalograma e outros mais sofisticados. Mas se você falar para um neurologista sobre a manipulação da energia do corpo, ele pira.

Por quê?

Porque entramos em um outro ponto da discussão sobre a energia humana, que é a interface com a religião. Estamos vivendo em uma nova fronteira em que se tenta entender essa energia, como ela é produzida, como pode ser manipulada e conduzida. E isso tem um impacto importante na questão da espiritualidade. Por isso, se algum paciente meu acha conforto na religião, se ele se sente bem assim, eu o estimulo a praticá-la.

E como se medem os resultados da medicina integrativa?

Começamos a medir os resultados pelas questões econômicas. A Prefeitura de Campinas, em São Paulo, registrou uma redução substancial de uso de analgésico dentro do SUS ao oferecer terapias ligadas à medicina chinesa focadas na questão ósseo-muscular. Além disso, tem uma série de trabalhos acadêmicos ligados à genética provando que a qualidade de vida produz efeitos na expressão genética da doença. E uma nova fase de trabalho investiga se uma gestante, cujo feto apresenta uma expressão genética de determinada doença, pode ajudar seu bebê se tiver uma gestação muito cuidadosa.

Como isso seria possível?

O homem carrega no seu código genético informações de doenças que podem ser a causa de sua morte. Isso já é provado. Só que você pode ter a característica genética da doença e não desenvolvê-la, ou tê-la precocemente. Isso vai depender da qualidade da sua vida. Comer bem, respirar melhor, praticar atividades físicas, lúdicas e contemplativas são fatores muito importantes ligados à qualidade de vida e que vão provocar um impacto no nosso bem-estar e, consequentemente, na resposta do corpo às doenças já estabelecidas e àquelas que estão programadas para acontecer. O Prêmio Nobel do ano passado de Medicina (dividido entre os pesquisadores Elizabeth H. Blackburn, Carol W. Greider e Jack W. Szostak) mostra que, se há uma importante mudança nutricional e de práticas contemplativas, há uma diminuição da expressão de câncer de próstata em determinados grupos de homens.

As pessoas, em geral, estão mais abertas para as práticas alternativas?

No Brasil, entre 45% e 80% dos pacientes diagnosticadas com câncer utilizam algum tipo terapia "alternativa" em conjunto com o tratamento. Nos Estados Unidos, 13% das crianças e 55% dos adultos saudáveis utilizam tais práticas.

O senhor acredita que essa corrente ganhará espaço no futuro?

Acredito. Não por razões humanitárias, mas por uma questão econômica. Afinal, a forma como a medicina é praticada atualmente implica altos custos. Não posso prever, porém, quanto tempo isso vai demorar, porque o convencimento dos profissionais a respeito do assunto exigirá um longo trabalho.

domingo, 3 de julho de 2011

Português no aeroporto

Português no aeroporto

O português estava para pegar um avião, para visitar Portugal, quando uma coisa no aeroporto chamou sua atenção : Era um computador com voz que identificava os passageiros por um novo sistema de reconhecimento de imagem.
Assim que ele passou, o computador acusou:
Manuel Joaquim, 52 anos, português, casado, de bigode, passageiro do vôo 455 da TAP.
Impressionado, Manoel foi ao banheiro, raspou o bigode, mudou de camisa, e o jeito de caminhar ...
Ao passar pelo computador, pela segunda vez, a voz acusou novamente: - Manuel Joaquim, 52 anos, português, casado, camisa nova, passageiro do vôo 455 da TAP.
Mas Manoel não se deu por vencido!
Voltou ao banheiro, abriu a mala que continha presentes para a Maria, e passou maquiagem, colocou uma peruca ruiva, sapato alto, echarpe, um vestido plissê, e resmungou:
 - Agora, eu provo que essa máquina é burra!

Ao passar mais uma vez pela máquina, o Alto-Falante berrou:

- Aí vai, pela terceira vez, o português Manoel Joaquim, 52 anos, casado , travecão, e que, por causa de toda essa viadagem, acaba de perder o vôo 455 da TAP  
 

sábado, 2 de julho de 2011

A doença da vaca louca

Buenas, Viventes do Sul !!!!  (Mais rombudo, impossível !!!)

  A repórter, estagiária da RBS, vai entrevistar o gaúcho e
...gravador ligado, começa o perguntório:
- Boa noite, senhor. Desejamos ouvir sua opinião a respeito de um
assunto que vem preocupando os pecuaristas do nosso Estado. O que o
senhor considera como a razão principal de as vacas serem acometidas
da chamada doença da vaca louca ?
O gaúcho pedritense olhou para a moça e respondeu :
- Tu sabias que o touro "come" a vaca somente uma vez por ano ?
A repórter, visivelmente envergonhada, fala :
- Bem, senhor, eu não sabia... informação interessante, mas o que isso
tem a ver com a doença ?
- Tu sabias que as vacas são ordenhadas quatro vezes por dia ?
- Senhor, novamente agradeço a informação, mas por que não vamos
diretamente ao ponto central da minha pergunta: a que o senhor atribui
o fenômeno da vaca louca ?
O guasca, tentando ser explícito, responde :
- Mas bah tchê!!! Imagina se eu ficasse brincando com as tuas tetas
quatro vezes por dia e só te comesse uma vez por ano, tu também não
ficarias louca ???
A repórter desmaiou !!!

 "O homem é igual cavalo, quando é bom já nasce pronto".

(Mano Lima)


sexta-feira, 1 de julho de 2011

A refletir...

COMO USAR VASELINA!!!

Dentro de uma farmácia, um estudante de Propaganda e Marketing faz
perguntas aos clientes para uma pesquisa de mercado:

- Por favor, minha senhora. Eu estou fazendo uma pesquisa sobre o
  produto "Deslizafácil", para determinar os usos da vaselina no lar.
  A senhora poderia me dizer como usa a vaselina?
  Sem se fazer de rogada, a mulher responde:
- Em casa, usamos a vaselina para machucados, pele seca, assaduras e
  quando fazemos amor.
Ele então tentando nitidamente deixar a mulher embaraçada faz a
seguinte pergunta:
- É a primeira vez que ouço a respeito do uso da vaselina para fazer
  amor
 ,  poderia detalhar exatamente em quais locais e como ela é
  colocada?
Mais uma vez, sem se abalar, a mulher responde:
- Eu coloco na maçaneta da porta do quarto.
- Na maçaneta da porta?
- É...as mãos escorregam e isso impede que as crianças entrem!
        
Aprendeu, mente poluída?
Três Pai Nosso e cinco Ave Maria, de joelhos, sobre duas tampinhas de refrigerantes... AGORA!