quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A riqueza a partir dos 40...


A riqueza a partir dos 40...

"Nunca pensei que a partir dos 40 pudéssemos ter uma riqueza tão grande e tão diversificada!!!
Prata nos cabelos. Ouro nos dentes. Pedras nos rins. Açúcar no sangue.
Chumbo nos pés. Ferro nas articulações.. Catarata nos olhos, E uma fonte inesgotável de gás natural..."
 
Quem ainda não é rico, prepare-se!!! Sua vez vai chegar!!


 
 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A verdadeira nacionalidade de Jesus


A) Três provas de que Jesus era judeu
1 - Assumiu os negócios do pai;
2 - Viveu em casa até os 33 anos;
3 - Tinha certeza de que a mãe era virgem, e a mãe tinha certeza de que ele era Deus.

B) Três provas de que Jesus era irlandês
1 - Nunca foi casado;
2 - Nunca teve emprego fixo;
3 - O último pedido dele foi uma bebida.

C) Três provas de que Jesus era italiano
1 - Falava com as mãos;
2 - Tomava vinho em todas as refeições;
3 - A mulher mais importante da sua vida era a mamma.

D) Três provas de que Jesus era americano (californiano mais precisamente)
1 - Nunca cortou o cabelo (hippie)
2 - Andava descalço (hippie)
3 - Inventou uma nova religião (hippie)

E) Três provas de que Jesus era francês
1 - Nunca trocava de roupa;
2 - Não lavava os pés;
3 - Não falava inglês.

F) Três provas de que Jesus era brasileiro
1 - Nunca tinha dinheiro;
2 - Vivia fazendo milagres;
3 - Se ferrou na mão do governo...

CONCLUSÃO: Não foi possível chegar a um consenso sobre a nacionalidade de Jesus.
Quanto a Judas !... Todos concordam que era Argentino.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Descobri o que me faz engordar...

Descobri o que me faz engordar…………. 
 
É o shampoo!!!...
 
No rótulo está escrito:  "Para dar corpo e volume".
 
Agora vou só usar detergente de louça - o rótulo diz:
      "Elimina até as gorduras mais difíceis " .
 
 
 
 
 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Assaltante baiano

ASSALTANTE BAIANO
Ô meu rei... ( pausa ) 
Isso é um assalto.. ( longa pausa )
Levanta os braços, mas não se avexe não..( outra pausa ) 
Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado .. 
Vai passando a grana, bem devagarinho ( pausa pra pausa ) 
Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado. 
Não esquenta, meu irmãozinho, ( pausa )
Vou deixar teus documentos na encruzilhada .


ASSALTANTE MINEIRO

Ô sô, prestenção 
issé um assarto, uai.

Levantus braço e fica ketin quié mió procê. 
Esse trem na minha mão tá chein de bala...
Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje. 
Vai andando, uai ! Tá esperando o quê, sô?!


ASSALTANTE CARIOCA

Aí, perdeu, mermão 
Seguiiiinnte, bicho 
Tu te fu.. Isso é um assalto . 
Passa a grana e levanta os braços rapá, senão vai dar merda...  
Não fica de caô que eu te passo o cerol.... 
Vai andando e se olhar pra tras vira presunto


ASSALTANTE PAULISTA

Pô, meu ...

Isso é um assalto, meu

Alevanta os braços, meu . 
Passa a grana logo, meu

Mais rápido, meu, Pô, se manda, meu


ASSALTANTE GAÚCHO

gurí, ficas atento 
Báh, isso é um assalto
Levanta os braços e te aquieta, tchê ! 
Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. 
Passa os pilas prá cá ! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.


ASSALTANTE DE BRASILIA

Querido povo brasileiro, estou aqui no horário nobre da TV para dizer que no final do mês, aumentaremos as seguintes tarifas: Energia, Água, Esgoto, Gás, Passagem de ônibus, Imposto de renda, Lincenciamento de veículos, Seguro Obrigatório, Gasolina, Álcool, IPTU, IPVA, IPI, ICMS, PIS, COFINS, CPMF...,mas fiquem tranquilos meus queridos, será tudo revertido para saúde e educação.
 
 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Onde fica o gol?

Martha Medeiros: Onde fica o gol?

A diferença entre aqueles que realizam as coisas e os que ficam só empatando

Em função da mobilização com a Copa do Mundo, andei me lembrando de uma conversa que tive com um amigo, anos atrás. Ele liderava uma equipe numa agência de publicidade e trabalhava em ritmo alucinado. No decorrer do papo, ele desabafou dizendo que era difícil conviver com colegas que não sabiam para que lado ir, o que fazer, como agir, e que, por causa dessas incertezas, perdiam tempo e faziam os outros perderem também. E exemplificou: “Sabe por que eu sempre gostei do Pelé? Porque o Pelé pegava a bola em qualquer lugar do gramado e ia com ela reto para o gol. Ele sabia exatamente para onde tinha que chutar”.
“Isso que você nem é muito fã do esporte”, comentei. “Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro: entro em campo e já saio perguntando onde é que é o gol. É pra lá? Então é pra lá que eu vou, sem desperdiçar meu tempo, sem ficar enfeitando”.
Taí o que a gente precisa se perguntar todo dia quando acorda: onde é que é o gol?
Muitas pessoas vivem suas vidas como se dopadas, chutando para todos os lados, sem nenhuma estratégia, contando apenas com a sorte. Elas acreditam que, uma hora dessas, de repente, quem sabe, a bola entrará. E até que isso aconteça, esbanjam energia à toa.
“Goal”, em inglês, significa objetivo. Você deve ter um. Conquistar um cliente, ser o padeiro mais conceituado do bairro, melhorar a aparência, sair de uma depressão, ganhar mais dinheiro, se aproximar dos seus pais. Pode até ser algo mais simples: comprar as entradas para um show, visitar um amigo doente, trocar o óleo do carro, levar flores para sua mulher. Ou você faz sua parte para colocar a bola dentro da rede ou seguirá chutando para as laterais, catimbando, sem atingir nenhum resultado.
Quase invejo quem tem tempo a perder: sinal de que é alguém irritantemente jovem, que ainda não se deu conta da ligeireza da vida. Já os veteranos não podem se dar ao luxo de acordar tarde, e, no caso, “acordar tarde” não significa dormir até o meio-dia: significa dormir no ponto, comer mosca. Não dá. Depois de uma certa idade, é preciso ser mais atento e pró-ativo.
Parece um jogo estafante, nervoso, mas não precisa ser. O gol que você quer marcar talvez seja justamente aprender a ter um dia a dia mais calmo, mais focado em seus reais prazeres e afetos, sem estresse. É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra. Só que não pode ser um “quem sabe”, tem que ser um gol feito.
Essa é a diferença entre aqueles que realizam as coisas e os que ficam só empatando.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Os portões de chegada


Os portões de chegada
 
Cada abraço daqueles guarda uma história diferente...
Cada reencontro daqueles revela um outro mundo, uma outra vida, diversa da nossa, da sua...
Se você nunca teve a oportunidade de observar, por mais de cinco segundos, todas aquelas pessoas – desconhecidos numa multidão - esperando seus amigos, seus familiares, seus amores, não tenha medo de perceber da próxima vez, a magia de um momento, de um lugar.
Falamos dos portões de chegada de um aeroporto, um desses lugares do mundo onde podemos notar claramente a presença grandiosa do amor.
Invisível, quase imperceptível, ali ele está com toda sua sublimidade.
Nas declarações silenciosas de um olhar tímido. No calor ameno de um abraço apertado. No breve constrangimento ao tentar encontrar palavras para explicá-lo.
Na oração de três segundos elevada ao Alto - agradecendo a Deus por ter cuidado de seu ente querido que retorna.
Richard Curtis, que assina a produção cinematográfica de nome Love actually – traduzida no Brasil como Simplesmente amor, traz essas cenas com uma visão muito poética e inspirada.
O autor oferece na primeira e última cenas do filme exatamente a contemplação dos portões de chegada de um aeroporto e de seu belíssimo espetáculo representando a essência do amor.
Ouve-se um narrador, nos primeiros segundos, confessando que, toda vez que a vida se lhe mostrava triste, sem graça, cruel, ele se dirigia para o aeroporto para observar aqueles portões e ali encontrava o amor por toda parte.
Seu coração alcançava uma paz, um alívio, em notar que o amor ainda existia e que ainda havia esperança para o mundo.
Isso tudo pode parecer um tanto poético demais para os mais práticos, é certo.
Assim, a melhor forma de compreender a situação proposta é a própria vivência.
Sugerimos que faça a experiência de, por alguns minutos, contemplar essas cenas por si mesmo, seja na espera de aviões ou outros meios de transporte coletivos.
Propomos que parta de uma posição mais analítica, de início, com algumas pitadas de curiosidade:
Que grau de parentesco possuem aquelas pessoas? - Há quanto tempo não se veem? - De onde chegam?
Ou, quem sabe, sobre outros: Que histórias têm para contar! - O que irão narrar por primeiro ao saírem dali? Sobre a família, sobre a viagem, sobre a espera em outro aeroporto?
Ao perceber lágrimas em alguns olhos, questione: De onde elas vêm? - Há quanto tempo não se encontram? - Que felicidade não existe dentro da alma naquele momento!
Por fim, reflita:
Por quanto tempo aquele instante irá ficar guardado na memória! O instante do reencontro...
Tudo isso poderá nos levar a uma analogia final, a uma nova questão: não seria a Terra um imenso aeroporto? Um lugar de chegadas e partidas que não param, constantes, inevitáveis?
Pensando nos portões de chegada na Terra, lembramos dos bebês, que abraçamos ao nascerem, com este mesmo amor daqueles que esperam num aeroporto por seus amados.
Choramos de alegria, contemplando a beleza de uma nova vida, e muitas vezes este choro é de gratidão pela oportunidade do reencontro.
É um antigo amor que, por vezes, volta ao nosso lar através da reencarnação.
Pensando agora nos portões de partida, inevitavelmente lembramos da morte, da despedida.
Mas este sentir poderá ser também feliz!
Como o sentimento que invade uma mãe ou um pai que dá adeus a um filho que logo embarcará em direção a outro país, a fim de fazer uma viagem de aprendizagem, de estudo ou profissional.
Choram sim, de saudade, mas o sentimento que predomina no bom coração dos pais é a felicidade pela oportunidade que estão recebendo, pois têm consciência de que aquilo é o melhor para ele no momento.
* * *
Vivemos no aeroporto Terra.
Todos os dias milhares partem, milhares chegam.
Chegadas e partidas são inevitáveis.
O que podemos mudar é a forma de observá-las.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Evolução

Ruralistas x Pedrinho

Roberto Malvezzi *
Dilsóm saiu na sua roça e contou 407 mudas de aroeira nascendo no meio da caatinga. Voltou para casa, fez uma proteção para cada nova árvore e as cercou com cuidado para que as cabras e ovelhas não as comessem.
Pedrinho de Lalinha tomou a decisão de refazer toda uma área que derrubou, antes coberta por angicos. Foi em público, diante da comunidade e já começou seu trabalho para se justificar diante de seus irmãos e diante das sugestões da Campanha da Fraternidade desse ano.
Ambos são agricultores da caatinga, Município de Campo Alegre de Lourdes, sertão da Bahia. Precisam da caatinga em pé para alimentar seus bodes com sua forrageira natural, para cultivar suas caixas de abelha, para evitar a desertificação, para amenizar o calor, para facilitar as chuvas, tantos outros serviços prestados pela caatinga que eles conhecem e imaginam.
Não esperaram pelo tratado de Kyoto, por crédito carbono, nem por qualquer outra compensação econômica. São criativos, responsáveis, querem agir como cristãos, respeitando a natureza a partir da porta de suas casas e roças. Sabem que a caatinga em pé é uma benção, não um obstáculo.
Na Romaria da Terra e das Águas, em Bom Jesus da Lapa, na plenarinha de revitalização do São Francisco, um agricultor de Seabra, Chapada Diamantina, disse que tomou a iniciativa de recompor toda a mata ciliar de um riacho que corta sua propriedade. “É só cercar e deixar a mata crescer”, disse ele.
Ali também a companheirada da Cáritas de Januária contou sua experiência de revitalização de Rio dos Cochos. Uma série de iniciativas mais organizadas e mais coletivas, como barraginhas, contenção de margens, matas ciliares, atividades educativas, etc., vão devolvendo vida a um rio pequeno, afluente do São Francisco, mas decisivo para várias comunidades que dele dependem.
Enquanto isso, os ruralistas querem modificar o Código Florestal para derrubar mais florestas, avançar sobre as encostas, margens de rios, solos frágeis e demais áreas de risco. Qual desses grupos humanos você acha mais evoluído?
* Roberto Malvezzi  é assessor da Comissão Pastoral da Terra.
** Publicado originalmente no site Brasil de Fato.

 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Decida...

Adiar é simplesmente estupidez. Amanhã também será necessário decidir; então, por que não resolver hoje mesmo? Você acha que amanhã estará mais sábio do que hoje? Você acha que amanhã vai estar com um vigor maior do que o de hoje? Você acha que amanhã estará mais jovem, renovado em relação à hoje?
Amanhã você vai estar mais velho, a sua coragem será menor; amanhã você vai estar mais experiente, e a sua capacidade de dissimulação será maior; amanhã a morte chegará mais próximo -- você começará a titubear e a sentir mais medo. Nunca deixe para amanhã. Quem sabe? O amanhã pode chegar ou pode não chegar. Se é preciso decidir, decida agora mesmo. 
O dentista Dr. Vogel tinha concluído o exame de uma bela e jovem cliente. "Srta. Baseman", ele disse, "acho que terei de arrancar os seus dentes do siso!"Minha nossa!", exclamou a mocinha, "seria preferível parir um bebê!" "Bem", disse o Dr. Vogel, "quer decidir logo para que eu possa acertar a posição da cadeira?"
Decida! Não continue adiando indefinidamente.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Estresse...

Em uma conferência, ao explicar para a platéia a forma de controlar o estresse, o palestrante levantou um copo com água e perguntou:

-"Qual o peso deste copo d'água? "

As respostas variaram de 250g a 700g.

O palestrante, então, disse:

- "O peso real não importa. Isso depende de por quanto tempo você segurar o copo levantado."
"Se o copo for mantido levantado durante um minuto, isso não é um problema. Se eu o mantenho levantado por uma hora, vou acabar com dor no braço. Mas se eu ficar segurando um dia inteiro, provavelmente eu vou ter cãibras dolorosas e vocês terão de chamar uma ambulância."

E ele continuou: - "E isso acontece também com o estresse e a forma como controlamos o estresse. Se você carrega a sua carga por longos períodos, ou o tempo todo, cedo ou tarde a carga vai começar a ficar incrivelmente pesada e, finalmente, você não será mais capaz de carregá-la."
"Para que o copo de água não fique pesado, você precisa colocá-lo sobre alguma coisa de vez em quando e descansar antes de pegá-lo novamente. Com nossa carga acontece o mesmo. Quando estamos refrescados e descansados nós podemos novamente transportar nossa carga."

Em seguida, ele distribuiu um folheto contendo algumas formas de administrar as cargas da vida, que eram:

1 *  Aceite que há dias em que você é o pombo e outros em que você é a estátua.

2 *   Mantenha sempre suas palavras leves e doces pois pode acontecer de você precisar engolir todas elas.

3 *   Só leia coisas que faça você se sentir bem e ter a aparência boa de quem está bem, caso você morra durante a leitura.

4 *  Dirija com cuidado. Não só os carros apresentam defeitos e têm recall do fabricante.

5 *  Se não puder ser gentil, pelo menos tenha a decência de ser vago.

6 *   Se você emprestar R$200,00 para alguém e nunca mais vir essa pessoa, provavelmente valeu a pena pagar esse preço para se livrar dela.

7 *   Pode ser que o único propósito da sua vida seja servir de exemplo para os outros.

8 *   Nunca compre um carro que você não possa manter.

9 *   Quando você tenta pular obstáculos lembre que está com os dois pés no ar e sem nenhum apoio.

10 *   Ninguém se importa se você consegue dançar bem. Para participar e se divertir no baile, levante e dance, pronto.

11 *   Uma vez que a minhoca madrugadora é a que é devorada pelo pássaro, durma até mais tarde sempre que puder.

12 *   Lembre que é o segundo rato que come o queijo - o primeiro fica preso na ratoeira. Saiba esperar.

13 *   Lembre, também, que sempre tem queijo grátis nas ratoeiras.

14 *   Quando tudo parece estar vindo na sua direção, provavelmente você está no lado errado da estrada.

15 *  Aniversários são bons para você. Quanto mais você tem, mais tempo você vive

16 *  Alguns erros são divertidos demais para serem cometidos só uma vez.

17 *   Podemos aprender muito com uma caixa de  lápis de cor. Alguns têm pontas aguçadas, alguns têm formas bonitas e alguns são sem graça. Alguns têm nomes estranhos e todos são de cores diferentes, mas todos são lápis e precisam viver na mesma caixa.

18 *  Não perca tempo odiando alguém, remoendo ofensas e pensando em vingança. Enquanto você faz isso a pessoa está vivendo bem feliz e você é quem se sente mal e tem o gosto amargo na boca.

19 * Quanto mais alta é a montanha mais difícil é a escalada. Poucos conseguem chegar ao topo, mas são eles que admiram a paisagem do alto e fazem as fotos que você admira dizendo "queria ter estado lá".

20 *  Uma pessoa realmente feliz é aquela que segue devagar pela estrada da vida, desfrutando o cenário, parando nos pontos mais interessantes e descobrindo atalhos para lugares maravilhosos que poucos conhecem.

"Portanto, antes de voltarem para casa, depositem sua carga de trabalho/vida no chão. Não carreguem para casa. Vocês podem voltar a pegá-la amanhã. Com tranquilidade."
           

"Unir-se é um Bom Começo...
Saber Cultivar a União é uma Conquista...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Leiammm

Não sei quem é o autor dessa coisa, mas só sei que essa coisa é uma coisa boa de ler...

Coisa
 A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma
utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.
      A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".
      Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha.
       Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha.
       Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.
       Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".
        Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.
        Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa).
        Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!
        Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".
         Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra  ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou. Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta. E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".
        Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas.
        Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer  coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem."
         Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.
        A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!
         Coisa à  toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".
         Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.
        Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas". 
       ENTENDEU O ESPÍRITO DA COISA?

 ._,___

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Atenção....

Memorando do Gerente de Relações Humanas para as secretárias de uma grande empresa:



'Recomendamos a todas as mulheres da empresa, que ao solicitar xerox através de bilhetes, o façam com propriedade e com frases completas.
A grande maioria dos bilhetes recebidos têm causado alguns problemas aos nossos colegas de trabalho, colocando em risco, inclusive, a paz nos seus lares, quando por acaso esquecem os bilhetes nos bolsos de suas roupas.
Como exemplo, abaixo transcrevemos algumas dessas solicitações de cópias.'



'Márcio, seja bonzinho ....Faça igual a última vez ... Please!'


'Joãozinho... Quero quatro rapidinhas!'

'Zeca, hoje eu tenho que ser a primeira porque estou mais necessitada!'

'Márcio, quero dos dois lados e presta atenção: atrás tem que caber tudo!'

'Toninho, por favor... Coloca na frente pra mim, vai ...'

'Joãozinho, presta atenção, estou muito angustiada ...Estou atrasada!'

'Toninho, tira o mais rápido possível, porque o gerente também vai querer...'

'José, por favor, devagar, com carinho, porque quero bem feito.'

'Zeca, cuidado! É comprido e largo.... Posicione direito para que não fique nada de fora.'

'Carlos, será que dá pra entrar no meio sem que ninguém perceba e tirar uma rapidinha?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Bota imaginaçãoooo

Um carteiro que sempre roubava cheques dos aposentados e pensionistas do INSS morre e chega ao inferno.


O demônio o espera no portão e lhe diz:

- Pelos pecados cometidos em vida, estás condenado a ficar enterrado até o pescoço naquela piscina de merda!

O carteiro observa a piscina e vê a Dilma com merda apenas até a cintura. Revoltado, diz para o demônio:

- Tá certo que eu roubei, mas não foi tanta coisa assim... Eu nunca matei alguém, nem participei de grupos terroristas na época do Governo Militar! Nunca roubei dinheiro público e nem dei bolsa-esmola para enganar os ignorantes! Não roubei nem 1% do que aquela senhora ali roubou, e ela está com merda só até a cintura! Por que eu tenho que ficar atolado até o pescoço?

O demônio, irritado, olha para a piscina e grita:
 
DONA DILMA !!!!!! DESÇA DOS OMBROS DO LULA...JÁ !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


sexta-feira, 22 de julho de 2011

A raça chamada homem...

Ao Caro Dr. Antônio Roberto,
                   Psicólogo e Psicoterapeuta

                   Espero que possa me ajudar.
                   Peguei meu carro e saí pra trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre. Rodei pouco mais de 1 km quando o motor morreu e o carro parou. Voltei pra casa, para pedir ajuda ao meu marido. Quando cheguei, nem pude acreditar, ele estava no quarto, com a filha da vizinha!
                   Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a garota 22. Estamos casados há 10 anos, ele confessou que estavam tendo um caso há 6 meses. Eu o amo muito e estou desesperada. Você pode me ajudar?

                  Antecipadamente grata.
                  Patrícia


             
   Resposta:
                 Cara Patrícia,


                 Quando um carro pára depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ocorrer devido a uma série de fatores. Comece por verificar se tem gasolina no tanque. Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido.
                   Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica. Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores. A pessoa ideal para ajuda-lá seria um mecânico. Você jamais deveria voltar em casa para chamar seu marido. Ele não é mecânico. Assuma seu erro! Não repita mais isso!!!

                 Espero ter ajudado.
                 Dr. Antônio Roberto.
   

 -

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A presidenta foi estudanta?

Assunto: Fw: Enc: A Presidenta foi Estudanta?!

 
Uma boa aula de português.
Foi elaborado para acabar de vez com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta.
 
Acho interessante para acabar com a polêmica de "Presidente ou Presidenta" 

A presidenta foi estudanta?

Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"
A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação...


 
 
 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigos...

 
AMIGOS(Paulo Sant'anna)
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto de vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
 Paz e bem...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Medicina no interior

MEDICINA NO INTERIOR....
>
>
> Um velho médico, que sempre trabalhara no meio rural, achou que
> tinha chegado a hora de se aposentar, depois de ter exercido a
> profissão mais de 50 anos.
>
> Encontrou um jovem médico para o seu lugar e sugeriu ao novo
> diplomado que o acompanhasse nas visitas domiciliares, para que as
> pessoas se habituassem a ele gradativamente.
>
> Na primeira casa, uma mulher queixou-se que lhe doía o estômago.
> O velho médico respondeu-lhe:
> - Sabe, a causa provável é que você abusou das frutas frescas...
> Por que não reduz a quantidade que consome?
>
> Quando saíram da casa, o jovem médico disse: - O senhor nem sequer
> examinou aquela mulher... Como conseguiu chegar ao diagnóstico
> assim tão rápido?
>
> - Oh, nem valia a pena examiná-la... Você notou que eu deixei cair
> o estetoscópio no chão? Quando me abaixei para apanhá-lo, notei
> que havia, no balde de lixo, meia dúzia de cascas de mangas,
> bergamotas e ameixas
> verdes impróprias para o consumo. É provável que isso ocasionasse as dores
> estomacais. Na próxima visita você se encarrega do exame!
> " Humm, que esperteza...", pensou o aprendiz.
>
> Na casa seguinte, eles passam vários minutos a falar com uma mulher ainda
> jovem.
> Ela queixava-se de grande fadiga.
> - Eu me sinto completamente sem forças...
> O jovem doutor disse-lhe então:
> - Você provavelmente está dando muito de si para a igreja... Se
> reduzir essa atividade,
> talvez recupere sua energia.
>
> Assim que deixaram aquela casa, o velho doutor disse para o novo:
> - O seu diagnóstico surpreendeu-me...Como é que chegou à conclusão
> que aquela mulher se dava de corpo e alma aos trabalhos religiosos?
>
> - Eu apliquei a mesma técnica que o senhor me indicou:
> Deixei cair o meu estetoscópio e, quando me abaixei para apanhá-lo,
> vi o padre debaixo da cama...
>
> " O mal não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam".
>
> Emmanuel
>

domingo, 17 de julho de 2011

Casa arrumada

CASA ARRUMADA



Carlos Drummond de Andrade
A vida é muito mais do que isso...
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade."
Casa arrumada  é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz. 
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vindo.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, vizinhos
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

sábado, 16 de julho de 2011

Pinga turbinada

PINGA TURBINADA
QUERO VER  VOCÊ NÃO RIR
Juca e Chico eram dois mecânicos de avião e trabalhavam no aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro.
Cachaceiros de carteirinha, não perdiam a chance de derrubar umas e outras.
Num fim de tarde, sem movimento, Chico disse:
-"Tô seco pra tomar umas"...
-"Eu também", emendou o Juca.
Os dois foram até o vestiário, mas a garrafa no armário estava vazia.
Nessa altura, a vontade aumentou e então Chico sugeriu:
- "Que tal a gente experimentar combustível de jato?"
E o Juca:
- "Vamo lá, de repente esse troço é bom.."
E os dois detonaram perto de um litro.
No dia seguinte, ao acordar, Chico ficou surpreso, pois estava se sentindo muito bem e sem ressaca.
Nisso o telefone tocou; era o Juca, que perguntou:
- "Como você se sente?"
- "Tô inteirão. A coisa é boa pra cacete. Agora só tomo dela."
- "É da boa mesmo, mas só uma pergunta:
já peidou hoje?"
E o Chico:
- "Não, por quê?"
- "Então se segura, porque eu tô ligando de Cuiabá!"

quinta-feira, 14 de julho de 2011

História que vovô contava...

HISTÓRIAS QUE VOVÔ CONTAVA
A Disconcordância
                                                                                     José Maurício Guimarães
 
Meu avô ajeitou os óculos na ponta do nariz e começou:
"- Era uma vez, no tempo das carruagens, numa época que a gente amarrava cachorro com linguiça, quando ainda tinha cachorro e linguiça tinha trema - era uma vez  aquele país que tinha muitos ministérios. Um desses ministérios resolveu distribuir um livro de português para turmas de educação de jovens e adultos..."
Esse livro de português chegou até nós. Abrimo-lo e, eis que senão quando, topamos com esse diálogo antigo:
-"Posso falar 'os livro'?
- Claro que pode".
De acordo com a narrativa do vovô, ajeitando os óculos na ponta do nariz,  "foi um deus-nos-acuda. Tamanha foi a barafunda, a estupenda perplexidade, no país dos muitos ministérios, deu-se a ingente grita! até que um acadêmico, presidente do senado, criticou o tal ministério (da educação!) por autorizar a publicação e a distribuição às escolas públicas de livro didático que admitia erros de português".
(E nós que pensávamos que o único erro de português teria sido a sentença assinada por D. Maria I condenando o Alferes Tiradentes a morrer na forca...)
E essa agora? Prenúncios de erro de concordância ainda pior: o presidente do senado não concordou com o ministério da edecação.
O senador acadêmico foi mais longe: "Se não fosse a língua portuguesa, hoje não teríamos esse território imenso que temos"
Desta vez, foi meu neto que fez a indagação: 
Vovô, não consigo entender. Quer dizer que conquistamos esse imenso território na base da conversa? Com a língua?
Ajeitei meus óculos na ponta do meu nariz. Criança tem cada pergunta... e continuei lendo o hebdomadário:
-"Posso falar 'os livro'? - Claro que pode". O escritor Ernani Pimentel, autor do livro Acordo Ortográphico da Língua Portugueza, saiu em defesa dessa construção: "Muitos educadores acham que falar certo é falar rebuscado, mas o falar adequado se dá no momento que seu receptor o compreende." E arrematou: "Eu preciso ensinar o aluno a usar smoking, mas nem sempre ele vai poder usar esta vestimenta. Em algumas situações, ele usará sunga, bermuda ou calça jeans, para que seja bem entendido".
Agora, eu é que não entendi. Suspendi a leitura e fiquei pensando com meus botões (botões da bermuda, entendam bem!) – em quais situações o aluno ou o cidadão usará sunga, bermuda ou calça jeans, para ser bem entendido? Os antigos diziam: para quem sabe ler pingo é letra. Hoje, pelo andar da carruagem, para quem usa sunga, elástico é letra; braguilha é frase e cueca é período composto por subordinação.
O falar erudito é esnobe, dizem os populistas. Portanto, rabisquem ou deletem as expressões acima: abrimo-lo, eis que senão quando, barafunda, a ingente grita - que não deve ser confundida com 'a gente grita'- hebdomadário e período composto por subordinação. Mas, falar errado é crime de lesa-língua, afirmam os (bons) acadêmicos. Mais uma vez sugiro um plebiscito. Os que são a favor da concordância, votem não; os que defende a discordância, votem sim. Ou melhor, os que forem a favor, permaneçam como estão... para facilitar. Depois, é simples questão de definir em lei os hediondos crimes gramaticais e sancioná-los: duzentas e cinquenta chibatadas sem trema em quem falar errado e disconcordar; quatrocentas chibatadas e pena de reclusão por 30 anos para quem escrever em disconcordância de número; detenção e multa de R$5.000,00 para os que corrigirem o certo ou disconcordarem com o errado. Quid juris? dura lex sed lex.  
Não pensem que estou exagerando. Quem leu FAHRENHEIT 451 de Ray Bradbury sabe que é nessa temperatura (correspondente a 232.78 Celsius) que os livro entram em combustão. Não tente fazer isso em casa! O romance, que deu origem ao belíssimo e angustiante filme de François Truffaut, descreve um futuro onde livros são proibidos pelo regime totalitário; se houvesse livros numa casa e o vizinho denunciasse, uma espécie de ministério ou polícia incendiária era acionada para colocar fim na praga das letras. Queimavam todos os livros a 451 Fahrenheit e o resto da casa ia de roldão em mais de 1500º Celsius... Bradbury faz um preâmbulo dessa tragédia profetizando o passado: "... a escolaridade fora resumida, as disciplinas afrouxadas, a filosofia, a história e o estudo das línguas suprimido. A gramática ficou esquecida e a ortografia ignorada. Tudo passou a ser imediatismo, a luta pelo emprego e a busca do prazer a qualquer custo. Para que aprenderiam alguma coisa além de acionar botões, ligar interruptores e apertar parafusos de engrenagens?"
- "Pois é, - prosseguiu meu avô - quando chegarmos nesse ponto não será necessário nem smoking, nem sunga, nem bermuda. Vamos ficar pelados em cima das árvores articulando sons guturais, comendo lesmas e frutos silvestres até que alguém se atreva a andar ereto de novo, inventar a fala e fabricar um machado de pedra lascada. Estaremos literalmente lascados".
Vovô sabia das coisas. Hoje posso escrever do jeito que bem entendo, com os erros que entenderei, cá sou amigo do rei!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hemorróidas

HEMORRÓIDAS  

 Ptolomeu em 150 d.C. falava que a terra era o centro do universo e que tudo girava em torno dela, foram precisos cerca de 1400 anos para esta teoria ser rebatida por Nicolau Copérnico provando para a humanidade que o Sol sim era o centro.

 Eu, simplesmente eu, descobri em apenas três dias, após 56 anos, que ambos estavam redondamente enganados: o centro do universo é o cu. Isso mesmo, o cu!

 Operei das hemorróidas em caráter de urgência algumas semanas atrás.

 No domingo à noitinha, o que achava que seria um singelo peidinho, quase me virou do avesso.

 “É difícil, mas vamos ver se reverte”, falou meu médico. Reverteu merda nenhuma, era mais fácil o Lula aceitar que sabia do mensalão do que aquela lazarenta bolinha (?) dar o toque de recolher.
Foram quase 2 horas de cirurgia e confesso não senti nadica de nada, nem se me enrabaram durante minha letargia!

 Dois dias de hospital, passei bem embora tenham tentado me afogar com tanto soro que me aplicaram, foram litros e litros; recebi alta e fui repousar em casa.

 Passados os efeitos anestésicos e analgésicos, vem a “primeira vez”. PUTA QUI PARIU !!!


 Parece que você ta cagando um croquete de figo da Índia, casca de abacaxi, concha de ostra e arame farpado. É um auto-flagelo.

 Por uns três dias dói tanto que você não imagina uma coisinha tão pequena e com um nome tão reduzido (cu) possa doer tanto. O tamanho da dor não é proporcional ao tamanho do nome, neste caso, cú deveria chamar dobrovosky, tegulcigalpa, nabucodonosor.

 Passam pela cabeça soluções mágicas:

 Usar um ventilador! Só se for daqueles túneis aerodinâmicos.
Gelo! Só se eu escorregar pelado por uma encosta do Monte Everest.
Esguichinho d’agua! Tem que ser igual a da Praça da Matriz, névoa seguida de jatos intercalados.

 Descobri também que somos descendentes diretos do bugio, porque você fica andando como macaco e com o cu vermelho; qualquer tosse, movimento inesperado, virada mais brusca o cu dói, e como!

 Para melhorar as “idas” à privada, recomenda-se dieta na base de fibras, foi o que fiz:
comi cinco vassouras piaçaba, um tapete de sisal e sete metros de corda.

 Agora sei o sentido daquela frase: “quem tem medo de cagar não come!”

 Perdi 4 quilos; 3,5 de gordura e 0,5 de cú.

 Tudo valeu, agora já estou bem, cagando com manda o figurino, não preciso pensar para peidar, o cú ficou afinado em ré menor, uma beleza!

Foda é que usei Modess por 20 dias após a cirurgia e hoje to sentindo falta dele!


terça-feira, 12 de julho de 2011

Mineirinho...

E mais outra, com o assunto que tá na moda
O mineirinho enfrentando o bullying
O mineirinho está comendo no balcão de um restaurante de estrada,quando entram três motoqueiros cariocas, tipo "Abutres"
(aqueles caras que vestem roupas de couro preto, cheias de coisas cromadas e que gostam de mostrar sua força quando estão em bando).
O primeiro, vai até o mineirinho, apaga o cigarro em cima do bife dele e vai sentar na ponta do balcão.
O segundo, vai até o mineirinho, cospe no copo dele e vai sentar na outra ponta do balcão.
O terceiro, vira o prato do mineirinho e também vai sentar na outra ponta do balcão.
Sem uma palavra de protesto, o mineirinho levanta-se, põe o chapéu de palha e vai embora.
Depois de um tempo, um dos motoqueiros diz ao garçom:
- Esse sujeito não era homem!
E o garçom:
- E nem bom motorista ... Acabou de passar, com o SCANIA dele, em cima de três motos !!!



segunda-feira, 11 de julho de 2011

O folheto

O FOLHETO!

Todos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o
velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam
folhetos sacros.

Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho
saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também
chovia muito. O menino se agasalhou e disse:

-Ok, tio padre, estou pronto. '

E o padre perguntou:

-'Pronto para quê?':

-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '

O padre respondeu:


-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '

O menino olhou surpreso e perguntou:

-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'

O padre respondeu:

-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '

Triste, o
menino perguntou:

-'Tio, eu posso ir? Por favor!'

O padre hesitou por um momento e depois disse:

-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. '

-'Obrigado, tio!'

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos
caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos
sacros a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado,
mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por
alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente
desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e
caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a
campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas
ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.

Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas
algo o deteve. Mais
uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta
bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele
tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar..
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela
perguntou gentilmente:

-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este
pequeno menino disse:

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de
dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu
último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:

-'Obrigada, meu filho!!! E que
Deus te abençoe!!!'

Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Padre estava no altar,
quando a missa começou ele perguntou:

- 'Alguém tem um
testemunho ou algo a dizer?'

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.

- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem
antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum
tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado,
sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu
coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança
ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão
da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na
cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço.
De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto
de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu
pensei:

-'Vou esperar um
minuto e quem quer que seja irá embora. '

Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa
que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:

-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou
vem me visitar.. '

Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta,
enquanto a campainha soava cada vez mais alta.

Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na
minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em
minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que
estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou
com voz de querubim:,

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '

Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.

Conforme aquele anjinho
desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li
cada palavra deste folheto.

Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu
não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA
FELIZ DE DEUS!!!

Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui
pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de
Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja.
o Velho Padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o
seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e
chorou copiosamente.

Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este.

Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela
se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.

Lembre-se: a mensagem de
Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

Por isso...

- Me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de
dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu
último folheto.